Trilhas da Cena

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Fotografia de cena

Criador e coordenador do Trilhas da Cena

Guto Muniz

Minas Gerais

Atualizada em 25/07/2023

Trinta e seis anos de fotografia de espetáculos.

 

Nasci em Belo Horizonte, no ano de 1966. Não tive, até meus 20 anos de idade, nenhum contato mais profundo, seja com o teatro ou com a fotografia. Minha ligação com a imagem nesse período se deu quase unicamente pela paixão pelo cinema. Talvez herdada de meu avô, Augusto Muniz, dono de salas de cinema em Araguari (MG), mas que infelizmente não conheci em vida. Morei durante todo esse tempo no centro de BH, na contra-esquina do famoso Edifício Maletta. Ali, na minha infância e adolescência, eu estava cercado de grandes salas de cinema: os Cines Metrópole, Guarani, Nazaré, Jacques, Palladium, Brasil, Acaiaca. 

 

Aos 20 anos, em 1986, comecei a cursar Publicidade e Propaganda na PUC Minas. O currículo do curso tinha, em seu primeiro período, uma disciplina de teatro. Podia contar nos dedos de uma mão quantas vezes havia assistido uma peça até aquele momento. A descoberta dessa arte foi forte o suficiente para montar, junto com alguns colegas, um grupo amador que teve uma curta vida, suficiente apenas para  encenarmos Liberdade, Liberdade de Millor Fernandes e Flávio Rangel em dois teatros de BH. Nos ensaios para uma segunda peça, o grupo se  desmanchou e cada um seguiu seu caminho. Alguns vieram a se tornar profissionais da cena.

Foto: Kika Antunes

Fotografia de cena

Coordenador do Trilhas da Cena

Guto Muniz

Minas Gerais

Atualizada em 25/07/2023

Foto: Kika Antunes

Trinta e seis anos de fotografia de espetáculos.

 

Nasci em Belo Horizonte, no ano de 1966. Não tive, até meus 20 anos de idade, nenhum contato mais profundo, seja com o teatro ou com a fotografia. Minha ligação com a imagem nesse período se deu quase unicamente pela paixão pelo cinema. Talvez herdada de meu avô, Augusto Muniz, dono de salas de cinema em Araguari (MG), mas que infelizmente não conheci em vida. Morei durante todo esse tempo no centro de BH, na contra-esquina do famoso Edifício Maletta. Ali, na minha infância e adolescência, eu estava cercado de grandes salas de cinema: os Cines Metrópole, Guarani, Nazaré, Jacques, Palladium, Brasil, Acaiaca. 

 

Aos 20 anos, em 1986, comecei a cursar Publicidade e Propaganda na PUC Minas. O currículo do curso tinha, em seu primeiro período, uma disciplina de teatro. Podia contar nos dedos de uma mão quantas vezes havia assistido uma peça até aquele momento. A descoberta dessa arte foi forte o suficiente para montar, junto com alguns colegas, um grupo amador que teve uma curta vida, suficiente apenas para encenarmos Liberdade, Liberdade de Millor Fernandes e Flávio Rangel em dois teatros de BH. Nos ensaios para uma segunda peça, o grupo se  desmanchou e cada um seguiu seu caminho. Alguns vieram a se tornar profissionais da cena.

ANTÍGONA - Cia Sonho & Drama (MG) | À esquerda: Paulo Lisboa | Foto: Guto Muniz

Início na fotografia

Ainda em 1986, uma disciplina chamada Expressão Plástica me apresentou a força da fotografia e despertou a vontade de experimentá-la. No início de 87, me tornei monitor de fotografia do laboratório da faculdade e fotografei meu primeiro espetáculo: Antígona, em uma montagem da Cia. Sonho e Drama. Um belíssimo trabalho que tinha no elenco pessoas que seguem fortes nas artes cênicas mineiras, como Cida Falabella, Elisa Santana, Gil Amâncio e Helvécio Izabel. Além deles, um gigante da cena, chamado Paulo Lisboa. Passei a acompanhar e fotografar os trabalhos do Paulão e a conciliar o trabalho de fotografia publicitária com a cobertura de alguns espetáculos.

Os espetáculos

Em 1992 tive a oportunidade de participar de dois marcos do teatro mineiro: o musical Mulheres de Hollanda, do Teatro de Pesquisa, com direção de Pedro Paulo Cava e o icônico Romeu e Julieta em montagem do Grupo Galpão, com adaptação e direção de Gabriel Villela. Foi também nesse período que começaram a surgir as leis de incentivo à cultura em âmbito federal (Rouanet, em 12/1991), estadual e municipal, o que começou a impulsionar o mercado e os projetos de realização de novos espetáculos.

Os festivais

Em 1994, a cidade recebeu o primeiro FIT – Festival Internacional de Palco e Rua de Belo Horizonte. Naquela ocasião fotografei um único espetáculo: Auto da Paixão da Cia. Circo Branco, de São Paulo. Assumi a cobertura fotográfica oficial na edição seguinte, em 1996. Antes, em 1995, fui responsável pela cobertura da primeira edição do FAN – Festival de Arte Negra. O momento de surgimento de diversos festivais e a paixão pelas artes cênicas fizeram com que, naquele período,eu  começasse a me afastar da publicidade para me dedicar à cultura e fotografia de cena.

Foco in Cena

Em agosto de 2012, já com um acervo de cerca de 800 espetáculos, lancei o site Foco in Cena no intuito de dar acesso a todos aos trabalhos por mim registrados. Mas o projeto não se limitava às minhas fotografias.  Todas as páginas do site deveriam trazer também sinopse e fichas técnica de cada espetáculo, com a proposta de assim, construir uma memória mais consolidada das peças por mim fotografadas. A partir dali, todos os meus projetos passaram a ter uma ligação muito direta com a memória das artes da cena. O site permanece no ar e pode ser visitado através do endereço www.focoincena.com.br

Foco in Cena (página inicial)
Postal da Cena Vestida.

Cena Vestida

Logo em outubro do ano seguinte, lancei o projeto Cena Vestida, em parceria com a figurinista e estilista Silma Dornas e o designer Louis Mooren. O objetivo era criar roupas que fossem inspiradas em minhas fotografias de cena. Mais uma vez, o desejo de resgatar espetáculos de acervo a partir das minhas fotografias se fazia presente. Dessa vez, usando peças de vestuário como veículo, uma vez que cada criação trazia impresso também o nome do espetáculo e do coletivo ou artista criador. Os compradores também recebiam cartões, com a fotografia que inspirou a roupa, nome e sinopse do espetáculo. Com o surgimento da pandemia de Covid 19, o projeto foi suspenso e hoje passa por reestruturação.

Cena em Quadros

Já em 2015, foi a vez de lançar o Cena em Quadros, agora buscando alcançar o mercado de decoração de ambientes e levar a beleza estética e a força da fotografia de cena para as paredes das residências e escritórios brasileiros. Entre seus principais objetivos estava conquistar a atenção, não só dos amantes das artes cênicas, como de esferas da população que possivelmente não tinham o hábito de frequentar salas de espetáculos.

À esquerda, CORPOS DE PASSAGEM | à direita, BRANCOEM MIM - Cena em Quadros

Núcleo FAC

Uma nova parceria surgiu em 2017, dessa vez com os produtores culturais e fotógrafos Madu Dorella e Beto Eterovick, para a criação do Núcleo de Estudos Fotografia Arte e Cultura, o Núcleo FAC, criado para oferecer cursos com o foco na linguagem fotográfica e sua interação com as demais artes. A proximidade com as artes cênicas esteve presente desde o começo das atividades através de meus cursos focados na fotografia de cena e ampliou-se logo no início da pandemia de Covid 19, com a presença dos cursos de Daniele Avila Small, artista da cena, crítica e curadora, e de outros por ela trazidos. O Núcleo segue em atividade, focado desde 2020 na realização de cursos online objetivando atender a interessados de todo o território brasileiro e também de residentes no exterior.

Digitalização de acervo

No biênio 2021 e 2022, através de projeto aprovado e recursos do Fundo Municipal de Cultura de Belo Horizonte, me foi possível digitalizar todo o meu acervo de fotografias de espetáculos realizados em filme fotográfico entre os anos de 1987 e 2000. Foram centenas de filmes digitalizados, referentes a quase 200 espetáculos fotografados no decorrer daqueles anos. Todas essas peças agora fazem parte do acervo no site Foco in Cena, onde podem ser encontradas, sinopses, fichas técnicas, além de uma seleção de fotografias de cada trabalho.

Página inicial do site Trilhas da Cena

Trilhas da Cena

Ainda em 2022 surge a ideia da construção de um site que quebrasse as fronteiras do meu trabalho enquanto fotógrafo, chamando para participação não somente outros profissionais da imagem, mas todos aqueles envolvidos no processo de criação e realização de cada espetáculo, a fim de construirmos juntos uma sólida memória das artes cênicas brasileiras. Assim surgiu o Trilhas da Cena, lançado em 19 de agosto de 2023, data que comemoramos o Dia Mundial da Fotografia e o Dia do Artista de Teatro.

Galeria de fotos

Artigo

Reflexões sobre o papel histórico da fotografia na construção da memória das artes cênicas brasileiras desde os anos de 1940 até o período da pandemia de COVID-19.

Revista Questão de Crítica (05/09/2021)

Experimentos em fotografia de cena online

Depoimentos

Depoimentos 10 anos do Foco in Cena

7 Vídeos

Entrevista mais recente

Programa Palavra Cruzada – TV Minas.
Apresentação de Daniela Murad.

Abril de 2022

Reproduzir vídeo

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